Adaf autoriza realização de evento agropecuário em Nhamundá

Terceira Festa de Laço da Fazenda Santa Rita tem previsão de receber mais de 150 equinos

Adaf autoriza realização de evento agropecuário em Nhamundá Foto: Divulgação/Adaf Notícia do dia 04/11/2022

Após realizar levantamento de instalações, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf) autorizou a realização da 3ª Festa de Laço da Fazenda Santa Rita, que acontecerá neste sábado e domingo (05 e 06/11), em Nhamundá (a 383 quilômetros de Manaus).


 
O evento agropecuário tem previsão de receber mais de 150 equinos, do Amazonas e Pará. “É uma festa já bastante aguardada no município, com a presença de muitos competidores e do público em geral. Além da prova do laço, terá também uma corrida de cavalo”, explica o fiscal agropecuário médico veterinário Heuder Fábio Mendes. A competição distribuirá R$ 20 mil aos vencedores, nas categorias Profissional e Amador.


 
De acordo com o técnico de fiscalização agropecuária José Miranda Azevedo, que responde pela Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav) do município, a Adaf vem acompanhando de perto a preparação desse evento desde que os organizadores solicitaram a autorização, há mais de 60 dias. Foram realizadas três visitas para análise das instalações. Na última, às vésperas da festa, a equipe verificou a ausência de animais, as condições gerais e a desinfecção do local.


 
A agência também acompanhará a entrada dos animais nos dias de festividade, verificando a documentação que atesta que estão em boas condições de saúde. Esse procedimento é fundamental para garantir que os eventos agropecuários, onde normalmente há aglomeração de animais, não se transformem em disseminadores de doenças.


 
O requerimento de autorização para eventos agropecuários se encontra disponível no site da autarquia (adaf.am.gov.br), juntamente com a lista de documentos exigidos para a solicitação. Realizações clandestinas ensejam multa de R$ 5 mil e o fechamento da aglomeração, quando possível.


 
“Reforçamos sempre a importância de que os organizadores busquem fazer os eventos de forma regularizada, para evitar tanto o constrangimento de ter sua realização interditada, quanto o risco de causar a disseminação de doenças entre os animais participantes e a contaminação de humanos, como é o caso do mormo, uma zoonose que afeta os equídeos e passa para o homem. Dessa forma, o nosso trabalho é fundamental também para resguardar a saúde pública”, destaca Alexandre Araújo, diretor-presidente da Adaf.


 
Entre janeiro e outubro deste ano, a agência liberou a realização de 51 eventos agropecuários, o que representa um crescimento de 112,5% em relação ao mesmo período de 2021, quando foram emitidas 24 autorizações dessa natureza.

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